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Crítica de Um Lugar Silencioso

  • Diego Cosac
  • 18 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

O filme cumpre seu principal objetivo que é entreter. Nessa função é eficiente. Também não fica claro se a produção puxa para um filme de arte ou se é comercial. É um hibrido. A estória se passa em um mundo pós apocalíptico onde uma família tem que sobreviver sem fazer barulhos pois estes atraem estranhas e famintas criaturas que os caçam sem piedade. Não se tem muita informação sobre estas misteriosas criaturas, mas no texto original, A Quiet Place, elas são extraterrestres que invadiram a terra. Algumas cenas bem construídas, com muitos planos abertos e o apelo de uma bela fotografia (como quando a casa da fazenda da família aparece do lado de fora cheia de luzes acesas), além dos efeitos especiais convincentes ajudam na narrativa cujo principal desafio é a falta de falas. Sim, o filme se passa majoritariamente no silêncio e mostra a importância e a grandeza do vácuo que fica quando não podemos nos comunicar através da fala. Talvez esse tenha sido o maior desafio dessa obra, os atores se saíram muito bem utilizando poucas palavras para se expressar. A direção também acertou pois não é fácil segurar um longa-metragem com pouquíssimos recursos oratórios. Bons sustos são garantidos pois há muita tensão em cena e isso é transmitido com eficácia para a plateia, e muitos espectadores deram alguns pulos nas cadeiras. Mas até aí nada demais pois isso é mais que esperado em um filme desse gênero. O diretor vai dando algumas dicas escritas, em recortes de jornais e anotações do pai da família interpretado pelo ator e diretor John Krasinski, ao longo da narrativa para os espectadores irem construindo um final ideal. O que se imagina não é muito diferente do que encerra o filme. Gosto como o diretor deixa o final em aberto para a plateia decidir o que de fato aconteceu derradeiramente. A luta pela sobrevivência e o valor da família são pontos altos na mensagem que o filme quer transmitir, inclusive as cenas entre pais e filhos são muito belas. Você sai do cinema querendo salvar sua mãe, pai, irmão, cachorro, papagaio... Obs: o mestre do terror Stephen King assistiu e aprovou. Terror de boa qualidade!

 
 
 

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