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Em Cartaz: Crítica do filme "The Batman"

  • Foto do escritor: diegocosaco
    diegocosaco
  • 21 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Por Diego Cosac

Batman é uma franquia muito bem-sucedida, definitivamente! E o novo filme, em cartaz no circuito comercial das salas de cinema de todo o planeta, já batendo a marca de U$500 milhões de bilheteria no mundo todo em duas semanas. O homem-morcego se mostrou, desde sempre, um campeão de bilheteria. O personagem apareceu, direta ou indiretamente, em inúmeras produções na grande tela. Nesse filme, vemos um Batman jovem (Robert Pattinson), antes de qualquer outro conflito após a morte de seus pais que o deixou órfão ainda criança, enfrentando um grande vilão, como na maioria das narrativas envolvendo o personagem. Batman tem um adversário a sua altura. E esse é o Charada. Emblemático vilão, com ares de assassino em série, que se faz presente através de suas charadas e crimes chocantes contra grandes figurões da fictícia metrópole de Gotham City - uma mistura de Chicago com Nova York dos quadrinhos. Batman tem que enfrentar seu próprio passado, e o próprio passado de sua família, em um dilema moral que preenche o roteiro com um certo sentimentalismo por parte do protagonista, afinal, nesse longa, ser o herdeiro bilionário Bruce Wayne pode atrapalhar o próprio Batman. O filme segue uma linha quase policial, puxando para o noir. Batman nessa superprodução é praticamente um detetive em colaboração com a polícia. O filme mostra a corrupção dentro dessas instituições – algo muito familiar para nós brasileiros. É interessante como a maioria dos grandes personagens do universo Batman, estão lá, ainda em “início de carreira”: desde o mordomo Alfred até os icônicos vilões que viriam atormentar Gotham e consequentemente o próprio super-herói mascarado. Vemos a Mulher-Gato, o Pinguim, o Duas Caras, o Charada e no final um gostinho daquele que se tornaria o arqui-inimigo de Batman, o Coringa. No filme há cenas monumentais como uma perseguição em alta velocidade, entre Batman, em seu batmóvel e o Pinguim (um irreconhecível Colin Farrell), no melhor estilo Hollywood mesmo (e como Hollywood realiza bem essas cenas), e as tomadas da inundação de Gotham que impressionam pela grandeza e magnitude com um ar apocalíptico e catastrófico dado ao final do longa. A fotografia segue a lógica dos quadrinhos e dos filmes anteriores, é sombria sempre puxando para o gótico, com um toque de Expressionismo Alemão na estética, como realmente se apresenta o universo do homem-morcego. Com um roteiro acelerado e muitas cenas picotadas com pequena duração, talvez fique um pouco difícil captar cada nuance e entender passo a passo da narrativa que parece se “perder” e se “encontrar” em alguns momentos. Mas é, sem dúvida, uma narrativa confusa – especialmente para o público mais jovem. Há um trabalho interessante de design de som nesse filme sempre fortalecendo os efeitos visuais e especiais, que são das grandes atrações de todos os filmes de super-heróis. Nesse ponto, “The Batman”, não é repleto de grandes efeitos, tendo esses sido deixados para serem usados em momentos chaves e em pontos altos da narrativa. Esse filme não é uma obra-prima do cinema, muito menos é o melhor filme do Batman já realizado, mas vale apena ser assistido como um bom entretenimento e nesse ponto o filme cumpre seu papel, prende o espectador até o final. Recomendado!

 
 
 

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