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Em Cartaz: Crítica de Nasce Uma Estrela

  • Diego Cosac
  • 17 de nov. de 2018
  • 2 min de leitura

O preço da fama e do sucesso pode ser a ideia central desse filme. Se por um lado emplacar uma carreira bem sucedida no showbiz pode parecer bastante sedutor, existe de fato um outro lado onde se paga caro pelos mundanos prazeres do mundo dos tapetes vermelhos. Ally (Lady Gaga) é uma aspirante a cantora que se envolve com um astro do rock (Bradley Cooper) e ele acaba impulsionando sua carreira para o estrelato. A performance de Lady Gaga me surpreendeu em muitos sentidos, sua voz é de fato poderosa e não só Gaga deu conta do recado como foi além se destacando em cenas de alto teor dramático. Gaga poderá emplacar de uma vez por todas uma carreira de atriz paralela a de pop star, tal como Madonna e Barbara Streisand fizeram. Aliás, foi bastante corajoso da parte dela aceitar um papel que um dia foi da própria Streisand e de Judy Garland. Duas gigantes das telas. Deverá ser indicada ao Oscar. Na verdade esta é a quarta versão deste roteiro. Bradley Cooper também se superou, além de dar vida à um profundo Jackson Maine, estreou na direção da produção com coesão. Um erro ou outro, como é esperado, mas fez um bom trabalho. Não é exatamente fácil dirigir, e acertadamente, uma produção enquanto se estrela a mesma. As canções do filme são originais e foram gravadas ao vivo, assim como Gaga surpreende ao atuar, Cooper surpreende ao cantar. É bastante afinado! Tecnicamente o filme demonstra vigor, a fotografia vai ganhando cores conforme a produção avança. As cenas com flair são belas mas exageradas. Uma observação é que infelizmente parece que Hollywood não está mais produzindo nada, a quantidade de remakes é gigantesca e se vê muito mais do mesmo. Faltam roteiros originais na terra do tio Sam? Aparentemente sim!

 
 
 

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