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Em Cartaz: Crítica de O Retorno de Mary Poppins

  • Diego Cosac
  • 11 de jan. de 2019
  • 2 min de leitura


O maior desafio desse filme é muito claro tratando-se justamente das inevitáveis comparações com o filme original, um clássico absoluto ganhador de cinco oscars. O grande êxito do primeiro filme, estrelado por Julie Andrews, é uma sombra que paira sobre o segundo filme intitulado O Retorno de Mary Poppins. A película de 1964 é uma fantasia pioneira em efeitos especiais que permeou o imaginário infantil mundial por gerações com uma trilha sonora inesquecível. Mas essa sequência tem seus atributos, as canções são empolgantes, a atmosfera do filme nos remete belamente ao original e Emily Blunt da conta do recado ao encarnar a famosa personagem. Neste filme Mary Poppins retorna à mansão Banks após 25 anos, os habitantes da mesma são os herdeiros da família e eles perigam perder o imóvel para o banco. A misteriosa babá então se utiliza de seus artefatos mágicos para novamente reestruturar a família e claro, ajudar, os Banks a não perder a casa. Para isso aventuras lúdicas se fazem necessárias novamente. O filme tem sua beleza e sabiamente funciona mais como um tributo ao primeiro do que como um concorrente que estaria fatalmente fadado ao fracasso. Participações de grandes nomes como Meryl Streep, Angela Lansbury e Dick Van Dyke abrilhantam a trama. A sequência em que Van Dyke dança, aos 93 anos, sobre uma mesa é de fato muito emocionante. No mais, as mensagens do filme são tão pertinentes à década de 30 como são incrivelmente atuais e isso é um ponto a mais. E Mary Poppins brilha novamente. No entanto a escolha de Rob Marshall para a direção da trama poderia soar um tanto obvia já que o diretor é um perito em musicais de palco tendo assinado o bem sucedido filme Chicago de 2003 levando seis Oscars para casa. Mesmo assim, ele peca pela tradução da linguagem pouco cinematográfica das cenas de dança. Na decupagem de Marshall uma enxurrada de planos fechados em cenários que remetem demais à palcos teatrais deixam as sequências de coreografias muito confusas. Uma observação é importante: a Disney vem se utilizando de seus clássicos para criar um sentimento nostálgico em seu público ao revisitar antigos sucessos como ocorrerá também com O Rei Leão. É altamente recomendado!

 
 
 

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