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Última Homenagem à Rubens Ewald Filho!

  • Diego Cosac
  • 20 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura

Muitas vezes ácido em seus comentários, Rubens Ewald Filho, que nos deixou ontem, foi o principal agente da popularização da critica cinematográfica nacional. Com seu peculiar estilo, escreveu em jornais, revistas, indo para o rádio e televisão. Mais do que escrever sobre cinema, Ewald Filho nos ensinou a assistir cinema levando em conta um certo olhar. Sua paixão pela sétima arte foi o seu maior trunfo, virou seu ganha pão e o consagrou para todo o Brasil. Muitas vezes foi sua desgraça e glória. Tive aula com grandes críticos de cinema, como José Carlos Avellar, Rodrigo Fonseca e Sérgio Alpendre, mas foi Ewald Filho que me inspirou a escrever sobre o assunto ainda na adolescência quando eu, confesso, babava por seu conhecimento nas noites de Oscar que ele apresentou tanto na Globo quanto no SBT e mais recentemente na televisão a cabo - tudo plenamente justificável para alguém com sua bagagem, que afirmava ter assistido mais de 30 mil filmes. E que anotava o nome do filme, do diretor, do roteirista e etc... em um caderninho desde sua infância em Santos onde nasceu. A sua cultura fílmica e cinematográfica impressionava e virou material para livros como "Os 100 melhores filmes do século 20” e “Dicionário de Cineastas” que se tornou uma bíblia e livro referência de consulta para cinéfilos. Veio a ser curador de grandes festivais como de Gramado e Paulínia. Foi além e escreveu roteiros para o cinema (como “A Árvore dos Sexos”) e para a teledramaturgia (como para "Éramos Seis"). Fez participações em produções como "Independência ou Morte" e "Amor Estranho Amor". Também dirigiu peças de teatro (como “Hamlet-Gasshô”, apropriação da peça de William Shakespeare). Além de ter sido diretor de programação e produção do canal HBO - Brasil. A perda de Rubens Ewald Filho para o Brasil é enorme pois perdemos um dos maiores entusiastas da sétima arte no nosso país. Em uma entrevista ele resumiu seu amor pelo cinema dizendo: "Eu carrego uma bandeira de amor ao cinema e sou um entusiasmado. O cinema sempre foi um grande companheiro, que nunca me abandonou. Ele nos ajuda a viver e a sonhar". Falou e disse!




 
 
 

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